sexta-feira, 29 de setembro de 2017

ESTANTE JURÍDICA - NOTÍCIAS DA SEMANA



Revista Catarinense de Solução de Conflitos
Está circulando em meio impresso e digital a Revista Catarinense de Solução de Conflitos (RCSC) edição 2017. Com excelentes artigos e entrevistas sobre negociação, conciliação, mediação e arbitragem, a revista destaca também os 15 anos da Fecema (Federação Catarinense das Entidades de Mediação e Arbitragem) e sua trajetória de sucesso. Você pode conferir o conteúdo da revista acessando digitalmente o link: http://www.fecema.org.br/rcsc2017

Correção maior dos atrasados
Os segurados que obtiveram vitória em ações na Justiça contra o INSS têm garantidos atrasados maiores, conforme decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). A maioria dos ministros decidiu que as dívidas do governo devem ser corrigidas por um índice oficial de inflação: no caso, o IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial). Em 2009, o governo começou a corrigir os valores pela TR, o mesmo índice da caderneta de poupança, após uma alteração na Constituição. Em 2013, o Supremo decidiu que a medida era inconstitucional.

Precatórios não sacados 
O governo trabalha para desbloquear R$ 10 bilhões do Orçamento para evitar a paralisação de serviços públicos. Dois riscos, porém, podem afetar essa revisão: o leilão das usinas da Cemig e o uso de precatórios, recursos de sentenças judiciais depositados em bancos estatais. A poucos dias da data marcada para o leilão de quatro usinas da Cemig, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ainda não decidiu sobre uma liminar da estatal mineira pedindo a suspensão do processo de concessão. Outro problema que a equipe econômica tenta resolver é o repasse de uma parte dos precatórios. O alvo do governo é o dinheiro que, por algum motivo, deixou de ser sacado há mais de dois anos. 

Atraso em entrega de imóvel
Para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), no mercado de imóveis na planta fatores imprevisíveis podem atrapalhar a construção, como eventos da natureza, falta de mão de obra e de produtos. Por isso, é válida a cláusula contratual com prazo de tolerância pelo atraso da obra. A entrega não pode ultrapassar 180 dias da data estimada. 

Segurados mortos
O INSS registrou em 2016, um rombo de pelo menos R$ 1,1 bilhão em aposentadorias e pensões pagas a beneficiários mortos. A informação faz parte de um relatório elaborado por técnicos do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União. Quando um beneficiário morre, os cartórios têm até o dia 10 do mês seguinte para informar ao INSS sobre o óbito. Pelas normas técnicas, após receber a informação cabe ao órgão suspender o envio do dinheiro ao segurado que morreu. O problema, segundo os técnicos, é que nem sempre a suspensão dos benefícios é automática. O INSS pagou benefícios a 101,4 mil pessoas que constavam como mortos no Sisobi (Sistema Informatizado de Óbito), operado pela Secretaria da Previdência Social. Esse mesmo levantamento identificou 1.256 beneficiários cujas mortes tinham sido constatadas em 2005, mas que ainda recebiam benefícios em 2016. Do total pago em 2016, apenas R$ 119 milhões foram recuperados, o que representa cerca de 10,4% do total. 

INSS volta a pagar auxílios
O INSS voltará a pagar o auxílio-doença aos segurados que não agendaram a perícia médica exigida no pente-fino dos benefícios por incapacidade. Para ter de volta o benefício, os segurados tem que ligar para a central 135 para marcar a data do exame. No início de agosto, o INSS convocou para a realização de perícias 55 mil beneficiários de auxílio-doença. O prazo para responder ao chamado acabou dia 21 daquele mês. Entre os convocados, porém, somente 3,6 mil agendaram, realizaram ou ao menos tentaram marcar a avaliação. A maior parte, no entanto, não conseguiu marcar a perícia e pode ter o benefício cortado. A mudança permite a esses segurados nova chance. 

Novo CPC (Lei 13105/2015)
Art. 3º (...)
§ 1º - É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º - (...)
§ 3º - A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
O Novo CPC entrou em vigor em 18/03/2016. 

Guarda judicial
A Sétima Turma do TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) manteve decisão que determinou ao INSS, por meio de tutela antecipada, o pagamento de salário-maternidade a uma avó materna com guarda judicial do neto. Para os juízes, a avó é como uma mãe adotiva. 

Espera pela aposentadoria
A Previdência está implantando medidas que prometem diminuir o tempo de espera pela aposentadoria. Uma das novidades é o atendimento digital aos segurados com a digitalização de todos os documentos. A iniciativa deve facilitar o trabalho dos técnicos do instituto. Os convênios com empresas para que o RH das firmas mandem as informações diretamente ao instituto é outra medida. A meta do INSS é liberar aposentadoria em até 45 dias. 

Valor confiscado
A ministra-chefe da AGU (Advocacia Geral da União) deverá se posicionar a favor de permitir que o governo possa contabilizar mais de R$ 4 bilhões em recursos de precatórios como receitas no Orçamento deste ano, segundo fontes ligadas ao assunto. Os precatórios estavam depositados na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil há mais de dois anos e foram confiscados pelo governo federal. 

Atrasados do INSS
Os segurados que venceram ações de revisão ou concessão de benefícios do INSS na Justiça e tiveram o pagamento do atrasado liberado em agosto estão recebendo os valores, quando serão pagas as chamadas RPVs (Requisições de Pequeno Valor), que são atrasados de até R$ 56.220 neste ano. Só está apto a receber o dinheiro do atrasado o segurado que tem uma ação totalmente concluída, após o chamado “trânsito em julgado”. Se o pagamento foi liberado pelo juiz após o dia 1º de julho deste ano e for maior do que R$ 56.220, a grana só será paga em 2019.



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